2. Espaço Dele

5. Culto

Prazeres sobre a pele

Nem sempre as coisas são como esperamos e logo quando queria arrancar com novos projectos, surge trabalho e mais trabalho, neste caso no foro jurídico. Foram uns dias enormes mas cá estou. De volta e cheia de vontade de arregaçar as mangas!

A coincidir com esta maratona, retomei as aulas de dança na semana passada, o que me deixou sem tempo, de rastos e sem espaço para qualquer criatividade. Na verdade, só queria dormir. Dormir, dormir para conseguir chegar viva até ao final do dia e dançar, matar as saudades, dançar, dançar.

A minha paixão pela dança, sobejamente conhecida pelos que me rodeiam, estende-se, naturalmente, à roupa e calçado de dança. De forma curta: Perco-me.

Assim e apesar do cansaço que me pregou uma rasteira valente e deixou-me verdadeiramente atropelada (Na última semana fui uma enorme dor ambulante e recorri sem pudor aos analgésicos musculares.), dei por mim a fazer arrumações com gosto, a organizar maillots, perneiras, tops, calções, macacões, t-shirts, leggings, sapatilhas de meia-ponta, sapatilhas de ponta, sapatos de salsa, sapatilhas de Jazz, ténis e por aí adiante. Por modalidades, grau de utilização, cores e tamanhos.

Tenho verdadeiro gosto e paixão por todo o tipo destes artigos e uma colecção considerável. Confesso que mais facilmente gasto dinheiro numa peça destas do que em qualquer outro tipo de roupa.

A razão que leva-me a escrever estas palavras e aborrecer-vos com inconfidências da minha vida pessoal é precisamente essa. Não há nada como usar algo que nos diz muito.

Quantas vezes fui para o escritório com o maillot por baixo do fato ou do vestido para que pudesse chegar a tempo à aula de Ballet? Quantas vezes senti-me muito mais feliz por saber que o tinha secretamente vestido? A satisfação que conquisto cada vez que calço umas sapatilhas ou subo umas perneiras?

As roupas têm esse poder. De tornar-nos mais felizes, mais leves, mais inspirados. De realçar a nossa personalidade e fazer com que sintamo-nos bem na nossa pele. Não necessitamos de ficar pela dança, pelo futebol ou por outra actividade qualquer. Quem diz um maillot, diz a t-shirt preferida, os ténis da sorte, o lenço que foi oferecido por ele, as calças com o corte certo, a camisola com a cor que mais gostamos.

Sem abusar muito da mesma peça ou da mesma cor. É uma tentação mas, por muito que gostemos, usar sempre o mesmo só porque o adoramos torna-nos enfadonhos e limitados. Visualmente sem interesse e, quer queiramos quer não, isso estende-se ao reflexo da nossa personalidade.

O segredo é tentar absorver esse prazer de todas as peças que escolhemos.

Vamos fazer por isso, sim?

Foto: Ballerina Project

1. A diferença está nos pormenores

4. Culto

2. Saborear

1. Espaço Dele

1. Caminhar

1. Saborear

1. Elas

Pulseiras

Tal como na moda feminina, as pulseiras invadiram o Verão masculino e estão para ficar para as próximas estações. Querem-se nas variadas formas, de preferência, em tecido, contas ou em couro, várias e sobrepostas.

Pessoalmente, acho divertido, é uma forma de dar um toque de personalidade, cor e interesse e, nos visuais mais profissionais, suscitam a curiosidade de existir uma vida relaxada para além do trabalho.

Deixo alguns exemplos, dos mais discretos aos mais ousados. O que vos parece?

3. Culto

2. Por aí

Esquecer as pastas e as mochilas de desporto

Já era altura de os homens poderem carregar os objectos pessoais e de trabalho de uma forma diferente sem ser nas tradicionais pastas ou, como muitos ainda optam, nas próprias mãos.

Mochilas, sacos e sacolas para todos os gostos, com relevo especial para as em pele ou com pormenores em pele, estão no topo das tendências e dão um jeitão.

A moda é democrática mas este é um dos casos em que se deve investir um pouco mais e adquirir uma peça de qualidade (não necessariamente de marca). Os artigos em pele duram imenso tempo, fazem por si o visual e têm a vantagem de ganharem aquele charme especial de uma peça com história, quando já têm uma certa idade e uso.

Confesso que não sou adepta dos padrões com monogramas ou do uso de peças também usadas por mulheres, como as Louis Vuitton. Rapazes, deixem essas para elas, sim?

Escolha não falta e o investimento vale a pena!

2. Culto

1. Por aí

Lenços

Os lenços no bolso do casaco são uma excelente forma de aprumar, dar cor e personalidade a um visual, seja este mais ou menos formal.

São uma eterna constante na moda de rua em Milão e confesso estar ansiosa por ver essa tendência abraçada pelos homens portugueses.

1. Culto

Setembro, mês de iniciar projectos

Antes de me dedicar aos negócios e à moda em paralelo à advocacia, já era frequentemente abordada pelos amigos para aconselhar o que vestir, o que comprar. Tudo muito a brincar para mim, eles, por outro lado, torciam para que pegasse nisso mais a sério. Tenho desacreditado essa ideia, até há relativamente pouco tempo.

Porque não?

Assim, este espaço nasce para partilhar as minhas ideias e considerações sobre moda, estilo, compras, imagem e outras coisas que me lembrarei entretanto. 

Saia-Calça, o eterno masculino

Convenhamos, compras e roupa são coisas para pôr alguns homens a desesperar. 

Eles não gostam, eles preferem fazer quase tudo menos entrar loja a dentro e experimentar uns tantos pares de calças, camisas, t-shirts, casacos, o que seja. O drama acentua-se quando apenas têm o fim-de-semana disponível. Fazem birras, teimam que a camisola de 1995 está perfeita, apesar dos borbotos e buracos, compram ao acaso ou, pior, igual ao que o melhor amigo comprou.

Depois, saber o que vestir e o que lhes fica bem é outro aborrecimento. 

O que vestir para o trabalho, lazer, festas, eventos, viagens, até no ginásio. Sim, essas t-shirts nunca deveriam ter saído das gavetas, sequer para o ginásio.

Ter um guarda-roupa equilibrado e adequado às suas necessidades e características físicas. 

Possuir um estilo próprio e dirigido ao sucesso. Sucesso profissional, pessoal, com os amigos, no desporto, em todas as ocasiões. Por muito que não nos agrade, parecer bem conta em tudo e uma imagem agradável é meio caminho andado para abrir portas.

Daí que, por muito que adore vestidos, este é o melhor desafio. Vestir os homens. Diminuir-lhes o martírio desses bichos chamados compras e roupa. Decifrar a moda, ajustar tendências, mas sempre a um estilo pessoal, único sem esquecer a sua personalidade. Tudo isto, com muita descontracção e a preços acessíveis, como se quer.