Tumblring

Posso nem sempre estar por aqui mas o Tumblr não falha. 

Naturalmente, é mais fácil de actualizar mas acabo sempre por me perder entre as imagens e esquecer o tempo. Ainda não sei bem o que me prende, se a perfeição das imagens ou fotos, se o facto de essas imagens e fotos valerem mais do que mil palavras.

Uma coisa é certa, mesmo que não sejamos os seus autores, o seu "agrupamento" não deixa de traduzir ao pormenor a personalidade e sentido estético de cada um. A capacidade de expressão continua toda lá.

Acompanhar o Saia-calça sem seguir o Tumblr é fazer as coisas às metades. Ou aos quartos. 

Por isso, sempre que possam e queiram, dêem uma espreitadela. Aqui, é só carregar na imagem.

Prometo que não morde.

2. Inspiração para o Fim-de-semana

Hoje não há sugestão para o Casual Friday mas há para o fim-de-semana.

Dizem que as temperaturas vão subir, subir e nós dizemos que já vêm atrasadas. Portanto, já não penso noutra coisa. Roupas leves, o mínimo indispensável, praia e tudo o resto a que temos direito. 

Para ajudar à festa, falta precisamente um mês para o espectáculo. Ou seja, adeus tempo livre, olá fins-de semana inteiros a ensaiar.

Aproveitem vocês, eu aproveito os intervalos ali na esplanada ao lado, à beira-rio.

Curtos são giros mas a meio termo, soltos e despreocupados têm muito mais pinta. Para não falar do conforto e "segurança". Estamos mais à vontade, não é meninas? 

Agora, chamam-lhes boyfriend shorts, eu sempre gostei de fazer destas peças directamente minhas logo do ponto de venda. Este fim-de-semana, vai ser só disto, alternando versão ganga e algodão.

Não sei se vão viajar para destinos exóticos, andar de barco, fazer vela, ser turistas mas se se cruzarem comigo assim, ganham um sorriso de orelha a orelha.

Cores claras, algodão, linho, calções enrolados pelos joelhos e alpercatas.

Para a noite, se apanhar as doses necessárias de sol, prolongar os raios dourados numa forma confortável, simples e romântica. 

O programa ainda não é certo, arraial ou disco da moda, mas um casaco com um lenço no bolso sobre uma t-shirt e umas calças descontraídas pode fazer a transição e marcar toda a diferença. De preferência, com as cores a puxar aos amarelos envelhecidos/ areias do deserto.

Fotos: Bartabac, Fashionbeans e Rio Etc.

6. A diferença está nos pormenores

Ainda não me fartei do camuflado mas fica muito mais giro assim, num apontamento. Para elas, também. 

Por favor que a tendência não regresse dos pés à cabeça. Nelas, quero dizer. Já temos guerras que cheguem e na selva urbana os camuflados seriam outros.

9. Caminhar

18. Culto

 No cérebro deles, uma aventura arriscada e perigosa qualquer. No meu, Top Gun (Romântica incurável dos anos 80.).

15. Por aí

Todas as mulheres deveriam ser princesas.

9. Casual Friday

Este post é terrível para ter a noção de que as semanas passam a correr!

 Fotos: Style Lover e Tumblr.

Ainda por cima, confesso que perco imenso tempo a fazer estes posts, a seleccionar as imagens. 

Primeiro, porque sou criteriosa. Depois, geralmente, as imagens que mais me chamam a atenção são de pormenores e o ideal é mostrar o visual completo. Poderia fazer um corta e cola mas não é a mesma coisa, sobretudo para quem tem problemas em visualizar. Além do mais, evito editoriais. Gosto de gente "de carne e osso", soluções reais, tangíveis e acessíveis.

Assim sendo, fica uma maxi, de preferência, em tons neutros. É sexta-feira, queremos conforto e nada é mais confortável e libertador do que uma maxi.

Para eles, mais uma vez, não deixo o visual completo mas a ideia é simples: Azul escuro, cinza, branco, neutros. Nas calças, casaco e camisa. No bolso da lapela, um lenço com cor e divertido. 

Sexta-feira pede simplicidade, não é?

Suspender

Inspirada na foto abaixo, lembrei-me de suspender, suspender...

Confesso que as fotos foram literalmente escolhidas a dedo. Tenho sempre os chamados "mixed-feelings" com este acessório. Tanto adoro-os como detesto-os. Ou são a alma da festa, a almejada pinta, ou, pura e simplesmente, podem estragar tudo.

Bem ambígua esta peça. Talvez funcione mais facilmente nelas. Uma coisa é certa. Aquela sensação de sentir as calças/saia/calções a elevarem-se por ali a cima está proibida. Haverá coisa mais desconfortável? Querem-se, sim, suspensos, com a peça a pairar no sítio certo. Assim, é a segurança total e mais fácil de ficarem esteticamente apetecíveis. Ou bem soltos e largos. Estão lá só para evitar os grandes desastres.

Se forem mais rebeldes, inconformados, usem-nos caídos.

A criatividade é sempre bem vinda, como este fabuloso DIY da incomparável Leandra Medine que já experimentei e fez furor. Cetim, renda, contas, cabedal...

O céu é o limite. Para quê ficar pelo óbvio?

8. Compinchas

20. Saborear

A tentar quebrar o meu vício no açúcar, que tem perdido as estribeiras nos últimos três anos, recuperar o meu eu cheio de energia, introduzir aqueles ET chamados fruta e legumes na alimentação e, como bónus, ainda perder dois centímetros na barriga, não que esteja muito má mas só para ficar para lá de espectacular nos figurinos do espectáculo e nos biquinis.

Prova não superada, passo a noite a sonhar com estas personagens da foto e não vivo um dia sem afogar-me, pelo menos, numa ferradura de chocolate ou numa bola de Berlim.

(Pensando melhor, o título do post deveria ser "20. Fraquezas".)

14. Por aí

Amanhã, abro as hostes aos Santos Populares, em particular ao Santo António, a minha festa preferida de todo o ano. Passagem de ano e outras não lhe chegam aos pés.

Calor, roupas frescas, sardinhas, febras, sangria e arroz doce, ocasionalmente, uma bola de Berlim ou um pão com chouriço, Lisboa (e arredores) na rua, toda a gente genuinamente divertida, o cheiro das sardinhas assadas no ar, encontrar um mundo de conhecidos, os amigos que não vemos há muito, mesmo sem combinar, convívio, percorrer as várias colinas, cantar, dançar, rir, e aquele espírito acolhedor tão português que encanta qualquer um que nos visite. Ok, há sempre confusão e alguns abusos mas há que fechar um pouco os olhos e deixar o espírito sair para fora.

 Naturalmente, sempre com direito a manjerico e entrar no táxi a perguntar ao condutor se tem casa de banho.

Por uma vez no ano, somos um povo em uníssono verdadeiramente alegre e não deprimido e pessimista.

Estamos mesmo a precisar.

8. Casual Friday

Fotos: Bartabac e The Sartorialist.

Sexta-feira após feriado e já em tempos de Santos Populares, vamos aproveitar para aligeirar nas cores e na formalidade. 

(Aproveitar ainda a dica de Silvia e mergulhar no nude, que tanto me apetece, apesar do tom de pele ainda transparente.)

Depois, a vantagem deste blogue

É deixar os desejos impulsivos ali para o lado dele.

Neste momento, não tenho uma única peça que ande a moer o meu juízo. Nenhuma pela qual suspire. O controlo dá nisto. Rapidamente, descarto qualquer coisa que me pisque os olhos para um relacionamento não sério. Só aparecem coisas mornas. Ficam no cabide.

Assim, tenho toda a liberdade para mergulhar no mundo masculino, sem consequências.

Neste momento, ando obcecada por estes padrões e pormenores:

Riscas fininhas, especialmente se conjugadas com bolas, dentro das mesmas cores. Azul é aposta sempre ganha mas funciona com tantas outras cores. Não me canso deste conjunto.

Riscas fininhas, especialmente azuis e brancas em blazer. Para mulheres também, porque não? No meu caso, já descartei com uma compra semelhante que não me ficava assim tão bem, feita há uns anos. Quem sabe, um blazer mais curto (der por baixo da cintura e não pelas ancas) seja outra coisa.

Este é da Ermenegildo Zegna . Não sou lá muito louca por este tipo de bolsos mas é um casaco desportivo e versátil que fica sempre impecável.

Xadrez com xadrez em materiais e tons de Verão. Se alguém souber onde encontrar uma gravata igual/semelhante, avise que adquiro uma para mim. As cores são qualquer coisa. Para os mais tímidos, é só combinar com peças lisas.

Laços de Verão, feitos à mão da E.W. McCall.

Compras - O exercício mental I

Quando queremos dominar um assunto, temos de usar todas as armas e o conhecimento é a mais forte delas.

O mesmo se passa na moda. Uns têm gosto e percepção natural do que lhes fica bem, outros vão adquirindo no tempo, outros formam-se na área.  Não faço ideia se tenho gosto natural. Há quem diga que sim, que nasci a apontar para os saltos altos. (Não nascemos todas? Ou muitas?) Acredito piamente que vou evoluindo, aprendendo, afinando, que hoje sei muito mais e, por isso, não posso negligenciar tudo o que tenho assimilado. 

Trocando por miúdos, considero ter a obrigação de não perder a cabeça e atirar-me às compras de venda posta. Em cada peça que pego, obrigo-me a interrogar se realmente preciso dela, se é a que melhor me favorece, se tenho semelhantes, cores, se vai ter real uso. Questiono-me umas vinte vezes e, se possível, se tenho de levá-la já, se não posso ponderar e deixar para uns dias mais tarde. Ora, confesso que este exercício homérico não é nada fácil e gera "alguma" ansiedade se, realmente, gosto da peça, mas, lá está, assim fico a saber. Se for um capricho, no dia seguinte, continuará no expositor. Tanto a minha carteira, o pouco espaço que tenho no guarda-roupa, como a minha consciência agradecem.

Estou bastante satisfeita com este exercício. Nada disto é a descoberta da pólvora mas gera bons frutos. Como referi, sofro de alguma ansiedade durante o processo mas o guarda-roupa vai refinando a olhos vistos. 

As tendências são outro grande inimigo. Apetece-nos mergulhar sem pensar e muitas vezes acabamos com as gavetas e cabides cheios de peças de estilos muito diferentes, com prazos de validade curtos, que não fazem grande coisa por nós e, pior, não criam propriamente um identidade. Pensar, repensar, matutar. Se a peça desaparecer das prateleiras também ninguém morre. (Ninguém!)

Faço listas do que preciso e ando com elas (Não vá ter amnésia temporária e oportuna.). A lista actual é curta e é para cumprir aos poucos. Está repleta de peças base e todas elas terão de ver várias características preenchidas. Dificilmente, as adquirirei em lojas de fast fashion pois quero corte, qualidade e durabilidade.

Naturalmente, tenho impulsos (Ninguém é de ferro.) mas estou tão mais controlada que dá gosto.

A estes exercícios e mantras que tento cumprir, tenho uma grande excepção, tão ou mais importante: Quaisquer peças originais, diferentes, que assentem bem e de bom material. Aquelas pelas quais nos apaixonamos imediatamente e temos a certeza de que serão amor eterno. Que são a nossa cara e sempre nos farão sentir únicas. Por estas, perco imediatamente a cabeça, sem quaisquer ponderações e ainda bem!

Um exemplo é este vestido que escolhi para a loja há uns três anos e,  imediatamente, surripiei um exemplar para mim, em tons nude, preto, cor-de-rosa e cor-de-laranja flúor. Dá para acreditar que ainda só o usei uma vez? Ainda assim, eternamente apaixonada por ele e, este ano, mais actual do que nunca.

19. Saborear

Bom dia.

Hoje, o meu pequeno-almoço não correu lá muito bem e a brincadeira vai levar-me ao dentista. Ainda assim, estava mortinha por um destes, vitaminado, saboroso e saudável.

Também tenho desses dias, pena serem raros.

2. Tinta

13. Espaço Dele

De trabalho, ainda só vamos na Terça-feira.

Poderia ser dela mas faltaria sempre qualquer coisa, não é? Umas fotografias, umas flores, qualquer apontamento de cor, um objecto que gritasse a personalidade dela. Haverá mulher que resista a melhorar este espaço?

Assim, é dele. Simples, sem complicações, sóbrio. Mesa corrida, espaço de sobra, o essencial e a luva ali ao canto para não restarem dúvidas de quem é o dono do pedaço. Boas colunas de música para desligar do mundo e uma janela pela frente para servir de inspiração. Vendo melhor, é isso que nos faz apetecer apoderar desta pequena ilha.

13. Por aí

Depois de dois dias seguidos de Rock in Rio, a precisar de sopas e descanso. Primeiro, dormir muito e apanhar sol durante uns dias, depois, voltar a estas e outras andanças que são a minha cara.

Parar é bom mas melhor ainda é continuar a buscar.