7. Casual Friday

Às portas de um fim-de-semana com o Rock in Rio, só me apetecem inspirações para festivais. Dizem as previsões que as temperaturas voltam a baixar, portanto, lá se vão os calções, os vestidos, os macaquinhos, tudo o que tinha imaginado para usar nesses dias.

Para já, uma Sexta-feira casual qb, com amarelo e alguma irreverência, no colar flúor.

Para eles, simples, simples. A equação da felicidade: Azul marinho da cabeça aos pés (blazer azul marinho, camisa e calças chino da mesma cor ou de ganga azul escura), ou com pontuais toques de branco ou cinza (na camisa/camisola/t-shirt/lenço) e este relógio.

Fotos: Mientras Me Visto e Tumblr.

Biquinis - O meu Top

Ai, biquinis.

Sempre fui apaixonada por biquinis e coleccionei um grande número deles. Tentava comprar, no mínimo, dois por ano e fazia por tudo para que a longevidade fosse grande, a fim de ter vários à escolha. A minha máxima sempre foi a mesma para a roupa interior. Ninguém anda com as mesmas cuecas e soutien todos os dias, pois não? Aplico o mesmo aos biquinis e confesso ter uma colecção tão grande que não me atrevo a revelar o número. Da mesma forma, a escolha de modelo, corte e material é muito importante para favorecer o nosso corpo. Queremos estar no nosso melhor, especialmente se descascadas!

Alinhavei uns posts com o que considero mais importante num biquini e os pormenores a que devemos estar atentas mas estou sem pachorra para regras e dicas. Não é para hoje.

Agora, vou deixar apenas as minhas marcas preferidas, aquelas com as quais podemos contar para estar sempre maravilhosas na praia, originais, cujo corte favorece o corpo e o material não nos deixa nunca, nunca em maus lençóis.

Todas brasileiras, ou não fossem eles os maiores criadores e produtores de beachwear do mundo. Sempre a inovar nos materiais, estampas e cortes. Já era fã como leiga, mais tarde, trabalhei com várias destas marcas e garanto que é do melhor que encontram. Ora vejam, mais ou menos por ordem de preferência:

Banco de Areia

É uma marca de excelente qualidade, sempre com modelos lindos (chegam a ter mais de 130 modelos diferentes) e estampas originais. Das marcas de topo, é das mais económicas e sempre um valor seguro. Se bem cuidados, duram anos. Está no top pela qualidade/preço e estampas maravilhosas. Até hoje, a minha colecção preferida foi a de 2008, Igarapés. Maravilhosa.

Tem colecção masculina.

Blue Man

Ok, a Blue Man tem história nas veias. A primeira a lançar o biquini de ganga, a mais conhecida pelas suas estampas, aquela que está profundamente ligada à alma carioca. Prémios, reconhecimento, por aí fora. Fazem colecções de Verão e  Inverno (Adoro as de Inverno. São de cores mais sóbrias e extra-elegantes.), centenas de biquinis.  Mais cara do que a anterior mas vale tanto a pena. Pensem em misturas de materiais, materiais com os quais nunca sonharam, estampas originais e elegantes, misturas, misturas, cortes fabulosos e que bumbuns valorizados. Fazem também uma colecção europeia, com as cuecas de gancho maior (Mais altas - é a diferença de fisionomia entre as brasileiras e as europeias. Daí que muitas julguemos que os biquinis são pequenos. Não são, têm é o gancho mais pequeno e nós europeias acabamos por necessitar de números acima para não expor nada à frente e atrás que não desejamos.) e, geralmente mais largas. Esqueçam. Prefiram a colecção brasileira, mesmo que implique números acima. Aqueles cortes fazem verdadeiros lifts. Biquinis que duram e que nos distinguem na praia. Preciso de dizer mais?

Tem colecção masculina.

Lenny,

Não é para todos os bolsos mas é "O" biquini. Especialmente para as meninas que começam a dar os passos nos trinta e por aí fora. Também fazem colecções de Verão e  Inverno. Vejam o site, e percebam por vocês mesmas.

Salinas

Por cá já dispensa apresentações, não é? Imaginem agora visitar uma loja lá. O coração não aguenta. Colecções de Verão e Inverno também.

Rosa Chá

Preços elevados (bem elevados, mais do que a Lenny. Podem ficar escandalizadas com os mesmos mas garanto que valem a pena.) mas, caramba, quando chegar aos quarenta quero vestir Rosa Chá. Um deslumbre. Ser a rainha da praia com aqueles fatos de banho, com todos os detalhes pensados ao pormenor. Nem que corte na roupa a comprar durante o ano. Adoro, adoro as lojas no Rio e tento sempre apanhar um saldo ou outro, mesmo assim, gastando mais do que desejaria numa mísera peça. No final, não me arrependo.

Morena Rosa

Já alguém ouviu falar por cá?

Espreitem o site. Roupas lindas e moda de praia de fazer promessas para ir lá comprar.

Último dia!

AQUI.

Desastres e acessórios

Independentemente de voltar a estar na moda em força, se há coisa que sempre achei o cúmulo da pinta, do cool e do ar rebelde foi o uso de pilhas de pulseiras.

Adoro.

Sobretudo, no Verão. Sobretudo, na praia, com um biquini. Quem diz pulseiras, diz fios com biquinis ou fatos de banho. Nada a fazer. É jovem, leve, despreocupado e tem muita pinta.

No entanto, neste Sábado, recordei da pior forma o forte motivo para o qual nunca fui muito adepta desta moda. 

Após uma aula de ballet de duas horas, um banho a correr e sem sequer pôr creme, para depressa estar na esplanada ali ao lado, em frente ao rio, a almoçar, quando dei conta, era feliz contemplada não só de umas valentes marcas das pulseiras espalhadas pelo braço direito, como um escaldão a acompanhar. Felizmente apenas nesse braço.

Ou seja, tenho o braço às riscas, mais finas ou mais largas, consoante a largura das pulseiras que usava. Verdadeiramente medonho. Marcas que desconfio serem quase impossíveis de remover. Fora o escaldão que abomino e, geralmente, procuro sempre evitar.

Portanto, lição mais do que aprendida. Creme após o banho: sempre; protector solar: sempre e correr com todos os acessórios que podem deixar marcas infelizes e difíceis de remover.

Assim, recordei-me também dos tempos de estudante, em que chegava às férias de Verão e abolia o relógio do pulso. Sem marcas, sem compromissos, sentimento de férias sempre presente.

Pelos vistos, nunca fui uma miúda muito beach cool nesse aspecto. Com alguma pena mas do mal o menos. 

Para me contentar, quilos de pulseiras também não são confortáveis, logo, de regresso ao minimalismo nos acessórios, quer no tamanho quer na quantidade (mas lá que ficam giríssimas, ficam.).

17. Culto

Video killed the radio star.

(Em modo Rock in Rio)

6. Casual Friday

Já passa da hora do almoço e é demasiado tarde para publicar este post.

Não serve de nada procurar inspiração para uma casual friday quando estamos a vivê-la e já só pensamos no fim-de-semana.

Por isso, em substituição, deixo a inspiração para o fim-de-semana.

Os posts Casual Friday passarão a sair à 5º-Feira.

Faz mais sentido, não?

Fotos: Rio Etc e Tumblr.

O tempo está com ar de quem vai fazer das suas (mais um fim-de-semana sem ver praia) mas não queremos abdicar da cor, alegria e das pernas ao léu. Mais uma vez, inspiração vinda lá do outro continente, bem do meio das ruas cariocas.

Para eles, vamos deixá-los à vontade, a divertirem-se com os seus brinquedos, sim?

18. Saborear

Almoço fresco?

7. Elas

Dramas capilares I

Nos últimos tempos, tenho maldito o negrume do meu cabelo e suspirado por tons mais claros e simpáticos, uma vez que a pele estava com todo o peso do Inverno em cima, isto é, branca esverdeada e sem graça. Sim, aquele tom fantasmagórico que nem quilos de pó bronzeador safam, quanto mais com um cabelo tão escuro em cima.

Já o pintei/descolorei uma vez e arrependi-me quase amargamente. Ficou giríssimo, num tom de caramelo/ castanho claro mas não há tinta nem tratamento que substitua o brilho natural do cabelo e se há particularidade que o meu tem é ser extremamente brilhante. Ou seja, quando quis regressar à cor e aspecto natural (esperar que crescesse todo) foi o cabo das tormentas. Jurei não repetir a proeza tão cedo e aprendi a valorizar muito o que tenho.

Entretanto, (e finalmente) passou-me a ideia dos cabelos claros. Já ganhei uma cor muito tímida no rosto, que dá logo outro ar diferente do de Morticia Addams e encontrei um blogue cuja autora e protagonista inspirou-me não só a voltar adorar os cabelos escuros, como a deixar estes cortes a direito, sem grande piada, que se usam agora, e voltar à franja. Talvez, escadear ainda um pouco à volta do rosto. Quero: Emoldurar, alguma rebeldia e sofisticação.Verdade seja dita, estes cortes favorecem muito mais do que as melenas gigantes e do mesmo tamanho.

 Quanto à cor, os cabelos claros estão de volta, na generalidade amenizam as feições mas, desculpem-me as meninas loiras, os cabelos escuros são muito mais exóticos. Além disso, sabe bem voltar a adorar o meu.

 Roupas (e gostos) à parte, estou tão contente com esta mudança de espírito (estava mesmo a precisar), que faço uma selecção de fotos só da Chuchus.