Independentemente de voltar a estar na moda em força, se há coisa que sempre achei o cúmulo da pinta, do cool e do ar rebelde foi o uso de pilhas de pulseiras.
Adoro.
Sobretudo, no Verão. Sobretudo, na praia, com um biquini. Quem diz pulseiras, diz fios com biquinis ou fatos de banho. Nada a fazer. É jovem, leve, despreocupado e tem muita pinta.
No entanto, neste Sábado, recordei da pior forma o forte motivo para o qual nunca fui muito adepta desta moda.
Após uma aula de ballet de duas horas, um banho a correr e sem sequer
pôr creme, para depressa estar na esplanada ali ao lado, em frente ao
rio, a almoçar, quando dei conta, era feliz contemplada não só de umas valentes marcas das pulseiras espalhadas pelo braço direito, como um escaldão a acompanhar. Felizmente apenas nesse braço.
Ou seja, tenho o braço às riscas, mais finas ou mais largas, consoante a largura das pulseiras que usava. Verdadeiramente medonho. Marcas que desconfio serem quase impossíveis de remover. Fora o escaldão que abomino e, geralmente, procuro sempre evitar.
Portanto, lição mais do que aprendida. Creme após o banho: sempre; protector solar: sempre e correr com todos os acessórios que podem deixar marcas infelizes e difíceis de remover.
Assim, recordei-me também dos tempos de estudante, em que chegava às férias de Verão e abolia o relógio do pulso. Sem marcas, sem compromissos, sentimento de férias sempre presente.
Pelos vistos, nunca fui uma miúda muito beach cool nesse aspecto. Com alguma pena mas do mal o menos.
Para me contentar, quilos de pulseiras também não são confortáveis, logo, de regresso ao minimalismo nos acessórios, quer no tamanho quer na quantidade (mas lá que ficam giríssimas, ficam.).
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