Sejamos francos: Sou péssima.
Ainda agora comecei no Polyvore mas sou muito mais astuta com o lápis e o papel. Estas tentativas ainda são de caloiríssima, com uma estética a chorar pelos cantos.
Foram feitas para uma amiga e cliente, numa questão muito concreta:
Um vestido verde menta, que comprou há algum tempo mas diz não conseguir usar, por achá-lo muito de festa e berrante. Ou seja, a comum falta de hábito e as barreiras de segurança dos tons escuros e neutros. Era raríssimo vê-la com alguma cor.
A primeira vez que o usou foi com preto, um blazer e saltos pretos, o que acabou por avivar ainda mais a cor, completamente fora da sua zona de conforto.
Resolvi então entrar em socorro do vestido, que, como poderão ver, é muito simples, criando algumas sugestões, todas com visuais mais ou menos casuais, muito simples, fáceis e acessíveis. Sem criar grandes dores de cabeça e perfeitamente confortáveis para uma pessoa que não está ainda habituada a grandes voos.
Basicamente, a ideia foi:
1 - Quebrar a cor, conjugar com outras cores, se recorrer ao preto utilizar um mesclado e retirar a ideia de "festa". Para isso sugeri, para já, visuais mais ou menos casuais e com peças que equilibram e ou/desconstroem o estilo do vestido. (Utilizando materiais mais pesados e "grosseiros", peças mais rock ou campestres, por exemplo.) Ou seja, ao fim-de-semana está à vontade para fazer experiências. Depois de habituada, poderá polir e usar o vestido com peças mais sofisticadas, sem que fique desconfortável.
2 - Recorrer às peças que tem, já comprou ou estão na lista de compras.
3 - Transitar um vestido de cor de Verão para as estações mais frias. (Caso contrário, toda a questão seria adiada até ao próximo Verão.)
Prometo que irei praticar até que fique mais apresentável!
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2 comentários:
Gosto muito dos três conjuntos mas destacaria o choco mint (muita gira a bailarina leopardo) e o midnight blue (a trench azul é soberba).
Faço no entanto comentário a duas tendências actuais que me parece que vão passar depressa: padrão camuflado e tachas.
Gosto do padrão camuflado mas se consumir será com muita moderação para não ficar com peças esquecidas no armário daqui a algum tempo.
Tachas não consigo gostar. Então em ankle boots como é agora moda acho que mata a imagem de uma mulher.
Também são os que mais gosto.
Bem, aqui estava condicionada a determinadas peças e concordo que essas tendências passarão depressa. Mais o camuflado do que as taxas. Daí prefirir o camuflado em apontamentos. Uns sapatos, um lenço, uma clutch, a bracelete de um relógio. Também gosto de ver nos casacos mas acho que irá cansar. Confesso que ainda não tenho nenhuma peça (Já tive há anos mas desfiz-me de tudo.). Estou a pensar em fazer uma clutch, que terá outros apontamentos também, e ficarei por aí.
Já as tachas, depende. Tenho muita coisa com tachas mas de peças que trouxe do Rio de Janeiro quando cá ainda nem se sonhava com essa tendência. Bem e são umas tachas um pouco diferentes do que se vê por aí. São mais refinadas.
Não sou fã dos spikes. Tachas gosto com moderação e dependerá do estilo. Têm uma vantagem enorme. Se forem bem utilizadas (e com moderação), podem tirar o ar de "princesa" ou de um clássico muito pesado a qualquer visual e rejuvenescê-lo um pouco. Para nós é importante.
Já com os botins, concordo a meio termo. Geralmente, não gosto. (Sobretudo com spikes.) Aqueles pretos da Zara da segunda composição, quando saíram, não me aqueceram ou arrefeceram e foram uma peça que imediatamente rotulei como "toda a gente vai ter". No entanto, tenho pensado neles, visto algumas coisas, feito algumas composições e cheguei à conclusão que são óptimos para a vantagem que indiquei ali em cima. Acabam por dar um ar "edgy" a qualquer visual, sem ficarem com um aspecto banal, barato ou comum. (Bem,também são em pele e as taxas, apesar de muitas, são pequenas. Isso faz toda a diferença.)
Confesso que são das poucas peças que me fizeram mudar de ideias e já ando a namorá-los e a pensar se serão ou não um bom investimento.
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